sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Trem bão é coalhada - feita em casa

Segue receita e fotos do blog http://culinariacomamor.blogspot.com/2008/09/coalhada-caseira.html Fico um tempo sem fazer, esta ultima coloquei o suco de meio limão, coei com pano branco para tirar o soro e ja tomei com mel. Delicia!!!!

A receita é muito simples e prática:
Coloque para ferver 1 l de leite - pode ser de saquinho ou de caixinha,desta vez eu usei o de caixinha semi desnatado, ficou uma delícia,paracendo o iogurte natural da nestlé.
Depois que ferveu (fiquem atenta para o leite não subir e acabar sujando o fogão), espere esfriar um pouquinho e vai se fazer o seguinte:
- coloque o dedo fura bolo no leite, quando for suportavel contar até dez com o dedo mergulhado dentro do leite, ai ele já está pronto para receber o potinho de 200 ml de iogurte natural comprado no supermercado ou uma muda de coalhada já pronta.



Feito isso é so mexer, tampar a tigela e se preferir enrolar a tigela numa toalha de mesa,para manter aquecido.Deixe ali sem mexer de um dia para o outro.


Pra quem não gosta dela pura, eu recomendo colocar mel, fica muito bom, da pra por aveia em flocos,granola e enfim encrementar à gosto.Faz muito bem a coalhada natural para o intestino, principalmente quando ele ta praguiçoso, ai é bom comer a coalhada de manhã no café da manhã...hum muito bom!!!!


Eu recomendo pois além de gostosa é saudável.
Apreciem!!!!
Obrigada a todos vocês que comentaram e que me visitam sem comentar,sejam sempre Bem Vindos!!!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sugestão de ingredientes para experimentar antes de morrer

Estou buscando algumas informações para montar o cardapio simples do Cimples. A fonte é o blog carioca "DOC de origem carioca".

Arnaldo Lorençato, editor e crítico de restaurantes de VEJA SÃO PAULO, responsável pela seleção de vinte ingredientes da terrinha que devemos provar antes de morrer. São eles:

1. Açaí
2. Jabuticaba
3. Caju
4. Acerola
5. Pitanga
6. Seriguela
7. Pequi
8. Araçá-rosa
9. Cupuaçu
10. Abricó-do-Pará
11. Cruá (conhecido também como pepino-doce)
12. Abacaxi
13. Guaraná
14. Surubim-pintado
15. Pitu
16. Gusano (um molusco amazônico)
17. Saúva (sim, a formiga!)
18. Castanha-de-Caju
19. Castanha-do-Pará
20. Rapadura
- fotos seriguela e surubin (blog come-se.blogspot.com)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Arroz e feijão - embrapa


Embrapa - arroz e feijão
Este é um site que voce preocupado (a)  com a propria alimentação ou de sua famillia tem que entrar de vez em quando - estão lá pesquisas recentes, argumentos para voce comer arroz e feijão, receitas e outras informações úteis - não custa, sempre dê uma olhadinha. Segue um trecho:

Terça 09 de Fevereiro de 2010

11:59 PM
Arte: Hemerson Oliveira
O par perfeito
Não é à toa que a combinação entre arroz e feijão é perfeita! São dois alimentos essenciais para nossa saúde, isso porque são fontes ricas de carboidratos, proteínas, sais minerais, vitaminas e fibras. Você sabia que um prato de arroz e feijão tem quase a mesma quantidade de proteínas encontradas na carne? E que quando não consumimos eles podemos desenvolver uma série de doenças? Aqui nesse site você encontrará informações sobre isso e muitas mais como a história do arroz e do feijão, o seu valor nutritivo, doenças causadas pela sua falta de consumo, curiosidades e deliciosas receitas para você e sua família. Com este site você aprenderá de forma simples e divertida que o arroz e feijão são alimentos saborosos e muito nutritivos. Arroz e Feijão realmente é o par perfeito do Brasil!
fonte/foto/texto: http://www.cnpaf.embrapa.br/

Feijao, arroz e mandioca

Estou neste 09 de fevereiro, terça, preparando uma pasta de madioca com linguiça às 11 da noite e na espera do cozimento fui buscar receitas com mandioca, acabei achando materia sobre o dia mundial da alimentação (que alias, desconhecia) que enfoca o feijão, arroz e meu produto da busca, a mandioca. Trabalhei com feijao uns bons 20 anos de minha vida sem gostar muito (que barbárie), mas pagou minhas cervejas e festas. Agora lembrei-me de uma picanha com mandioca na frigideira que que comi com meu irmão Alberto, numa ida para Barreiras na Bahia para compra de feijão. Vejam a materia e acessem o site para ler a matéria na integra e ate como profissional do feijão, faltava um post sobre o assunto:

Feijão


O feijão que consumimos no Brasil foi domesticado, há cerca de 10.000 anos, no continente americano, provavelmente entre o México e o Peru. 
Chegou ao Brasil antes da chegada da frota de Cabral, por meio de troca de sementes entre povos. Posteriormente os portugueses introduziram sementes de outras regiões. O fato de o território
brasileiro ser tão extenso, aliado à diferentes origens das sementes introduzidas, foi determinante para a grande variabilidade de feijões cultivados no País.
No Brasil existem preferências de consumo bem definidas com relação à cor do feijão. O Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro, por exemplo, consomem basicamente o feijão preto. Feijões coloridos são preferidos nas demais regiões para o consumo diário, entretanto o feijão preto é indispensável no preparo da feijoada. Na Região Nordeste, existe um consumo significativo de outros feijões, especialmente o feijão de corda ou macassa e fava.

Cultura do Feijão

O feijão, por suas características culturais, nutricionais e econômicas tem merecido grande destaque no cenário nacional e internacional como alimento “típico” do prato do brasileiro. Tem especial importância no
Brasil, pois se caracteriza como o alimento mais produzido e consumido, além de ser uma das principais fontes protéicas de origem vegetal do nosso povo, fornecendo ainda em média de 10% a 20% das
necessidades diárias de adultos para vários nutrientes.

Características nutricionais

O carboidrato é seu principal nutriente.
O conteúdo de proteínas varia de 16% a 33%, porém seu valor para
o organismo é reduzido quando consumido isolado de alimentos como Apresenta baixo teor de gorduras e sódio.
É uma fonte relativamente boa de vitaminas e também de ferro,
fósforo, magnésio, manganês e, em menor quantidade, de zinco, cobre

É um alimento que se adapta bem a dois tipos de recomendações
para uma dieta saudável:
aumentar o consumo de carboidratos complexos (amido).
e diminuir o consumo de gorduras.

O cozimento é de fundamental importância no preparo do feijão, pois elimina substâncias prejudiciais ao organismo humano.
O feijão cozido contém cerca de 3% a 7% de fibras, que tem ação em certas condições de saúde como redução dos níveis de colesterol e de açúcar no sangue, e auxiliam na prevenção de câncer de intestino,
pressão alta, doenças do coração, e desordens intestinais.
Contém aproximadamente de 5,3 a 8,5 mg/100g de ferro, no entanto, este encontra-se em uma estrutura química indisponível ao organismo humano, necessitando a ajuda de alguns fatores como o
cozimento, a combinação com vitamina C, proteínas animais, e diminuição das substâncias que prejudicam a sua absorção.
Evite o consumo, na mesma refeição, de feijão com:
- Café e chás (principalmente
- preto, mate e verde)
- Leite e derivados ou de alimentos ricos em cálcio
- Refrigerantes e chocolates

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Cachaça - algumas breves considerações II

Segue lista para curiosos sobre o assunto:

internet:

http://www.pingaiada.alfenas.net/
(Imperdivel site do guiness record - Messias - a maior coleção de cachaças do mundo, traz muita informação e fotos da coleção - credito das fotos deste postagem) 
http://www.barfilial.com.br/
(entre no icone "cachaças" e conheça diversas marcas)
http://www.cachacas.com/

literatura:

Cachaça, o mais brasileiro dos prazeres – Jairo Martins da Silva – Editora Anhembi Morumbi
Cachaça, a bebida brasileira – Erwin Weimann – Editora Terceiro Nome
Cachaça Artesanal, do alambique à mesa – Atenéia Feijó e Engels Maciel – Editora Senac Nacional
Cachaça, um amor brasileiro – Alessandra Garcia Trindade – Editora Melhoramentos
O mito da cachaça Havana – Roberto Carlos de Morais Santiago – Edições Guatiara
- materia no NY times:
ww.cachaca.com.br/FrmNYT.html
fonte: http://www.cachacas.com/

Historia da considerada melhor cachaça do Brasil


Seu salário
é uma garrafa
de cachaça

- blog do escritor do livro que conta a história: http://robertosantiago.blogspot.com
Era assim que o Sr. Anísio Santiago, fazendeiro e produtor da melhor cachaça do mundo pagava o salário dos funcionários. Eles recebiam as garrafas e já tinham compradores dispostos à pagar centenas de reais por elas que hoje custam de 500 a 900 reais. Conheça o resto da história na sequência.
A família Santiago surgiu no município norte-mineiro de Salinas no ano de 1898, século XIX, através do pioneiro José Santiago (1877-1944), filho de Justino Santiago e Anna Maria de Jesus, nasceu na cidade mineira de Diamantina, no Alto Jequitinhonha.

Ainda jovem, em 1894, José Santiago foi estudar medicina em Salvador. Por razões desconhecidas desistiu do curso no segundo ano. Segundo Arlindo Santiago (1910), filho de José Santiago, o motivo da desistência foi a Guerra de Canudos (1896-1897), ocorrida no interior da Bahia, que mobilizou milhares de soldados do governo federal da Nova República para combater o temido Antônio Conselheiro. Em dois anos de conflito milhares de pessoas morreram.
Retornando para Minas Gerais, José Santiago foi morar e trabalhar como professor na cidade de Medina, no Vale do Jequitinhonha. Ali conheceu a baiana Virginia Celestina (1882-1965), natural de Urandi, com quem se casou em 1896.
Em 1898, mudou-se com a esposa para Salinas exercendo ainda a profissão de professor como fazia em Medina. Dois anos depois foi lecionar no povoado de Lagoinha, interior do município. O povoado, naquela época, tinha importância estratégica tendo em vista que era parada obrigatória de pessoas e transportadores de mercadorias em mulas entre Salinas e Montes Claros. Em 1903 adquiriu a fazenda Bonfim, próxima ao povoado, onde fixou moradia, tornando-se produtor rural, além de professor. José Santiago tornou-se pessoa muito assediada na região pelo fato de ter conhecimento de medicina, além de ser professor. Em pouco tempo tornou-se uma espécie de líder do povoado de Lagoinha e região.
Da união de José Santiago e Virginia Celestina surgiu prole numerosa, fato muito comum na estrutura familiar do início do século XX. Foram doze filhos: Antônio Santiago (1897-1950), Maria Santiago (1899-1953), Leôncio Santiago (1901-1945), Silvio Santiago (1912-1986), Santinha Santiago (1908-2001), Arlindo Santiago (1910), Anísio Santiago (1912-2002), José Elzito Santiago (1915-1945), Anita Santiago (1913), Osvaldina Santiago (1917) e Osvaldir Santiago (1919-2007). Dos doze filhos, somente o primogênito, Antônio Santiago, nasceu em Medina; os demais em Salinas.
José Santiago veio a falecer em 1944, aos sessenta e sete anos e a sua esposa, Virginia Celestina, em 1965, aos oitenta e três anos. Foram precursores da família Santiago em Salinas, cujo tronco da árvore genealógica tem origem na região de Diamantina.
Da prole numerosa de José Santiago o destino reservou ao sétimo filho trajetória de vida que o tornaria parte da história de Salinas: Anísio Santiago. Nasceu no dia 2 de fevereiro de 1912, na fazenda Bonfim, zona rural de Salinas. Ali cresceu e viveu sua infância e adolescência ao lado dos pais e irmãos.
Aos doze anos de idade, escondido do pai, experimentou beber cachaça pela primeira vez. Não gostou. Desde então jamais bebeu cachaça em toda a sua vida. Entretanto, quis o destino que a cachaça tivesse importância fundamental em sua vida.
O jovem Anísio Santiago aprendeu vários ofícios. Foi carpinteiro, tropeiro, comerciante, motorista e fazendeiro. Como tropeiro transportou mercadorias em mulas entre Salinas e Montes Claros na década de 1930.
De tropeiro tornou-se motorista de um Ford F-8, que adquiriu no final da década de 1930. Foi um dos primeiros motoristas da região de Salinas e foi testemunha ocular da modernidade que aos poucos chegava através das estradas empoeiradas e esburacadas.
Em 1937, aos 25 anos, Anísio Santiago casou-se com Adélia Mendes (1916-2007), então com 21 anos de idade. Deixou o povoado de Lagoinha e fixou residência na cidade de Salinas, onde continuou a exercer as atividades de comerciante e motorista.
Alguns anos depois, em 1942, comprou a fazenda Havana de um parente no sopé da Serra dos Bois distante dezoito quilômetros da sede do município. Para lá mudou com a esposa. Iniciava nova fase na vida do então jovem Anísio Santiago.
Estabelecido definitivamente na fazenda Havana, um ano depois, começou produzir cachaça no pequeno alambique que existia na fazenda do antigo proprietário. Em pouco tempo a produção de cachaça se tornou a principal atividade econômica da propriedade rural. A cachaça produzida era vendida a granel. Em 1946 constituiu empresa e passou a identificar o seu produto através da marca Havana. A marca foi pioneira na região de Salinas. O produtor Anísio Santiago foi o primeiro produtor de cachaça a identificar a bebida por meio de uma marca, dando origem e personalidade ao produto. Até então os produtores do município e região produziam e vendiam cachaça a granel a comerciantes e tropeiros da região.
Em 1947, adquiriu o caminhão Chevrolet Leadmaster, 1947, no Rio de Janeiro, importado dos Estados Unidos. Ele próprio foi à capital federal buscar o caminhão. Com ele passou a comercializar a sua cachaça em Salinas, região norte-mineira e sul da Bahia. Como produzia cachaça de qualidade logo foi adquirindo fama junto ao consumidor.
Anísio Santiago teve dois fatores decisivos na divulgação do seu produto: a marca Havana (pioneira na região de Salinas) e o caminhão que transportava a bebida diretamente ao consumidor. Com isso saiu na frente dos produtores que comercializam o seu produto a granel. Na década de 1960, vários produtores de Salinas começaram a identificar o seu produto por meio de marcas, de olho no sucesso da cachaça de Anísio Santiago. Viam nele uma referência no processo de produção de cachaça de qualidade, uma vez que a marca Havana tinha grande aceitação na região e a sua fama estava ultrapassando fronteiras. Em função disso logo surgiram várias marcas como a Piragibana, do produtor Ney Corrêa; a Indaiazinha, do produtor Waldete Romualdo; a Seleta, do produtor Miguelzinho de Almeida; a Teixeirinha, do produtor Felismino Teixeira; a Asa Branca, do produtor Juventino Queiroz; a Sabiá, do produtor Juca Marcolino; a Estrela do Norte, do produtor Purdencio Francisco dos Santos; e a Pulusinha, do produtor Narciso Dias Corrêia.
Outro fator determinante para o surgimento de novas marcas em Salinas foi a decadência da cadeia produtiva de cachaça na região de Januária, na década de 1960, século XX, em função da ação gananciosa dos produtores, que não souberam manter a qualidade e tradição da cachaça ali produzida. Até então as marcas de Januária gozavam de alto conceito junto ao consumidor, na região norte-mineira e em todo o Brasil.
Com isso, Salinas foi aos poucos preenchendo lacuna no mercado de cachaça deixado pelos produtores de Januária. Na década de 1970, Salinas foi se impondo regionalmente como grande produtora de cachaça. O clima, solo e a variedade de cana Java, que se adaptou muito bem ao clima da região, foram fatores decisivos em todo o processo. Outro aspecto interessante no crescimento do setor produtivo de cachaça é a marca Havana, na época já reconhecida como marca tradicional, que se tornou um ícone dos produtores da região.
Na década de 1990, a cachaça de Salinas passou por novo e vigoroso processo de expansão da produção, culminando no aumento significativo de marcas em função da implantação do Pró-Cachaça, pelo governo mineiro, em 1992, visando estimular o aprimoramento da cachaça artesanal mineira. E deu certo. O Pró-Cachaça, em pouco tempo, revolucionou toda a estrutura da cadeia produtiva da cachaça artesanal produzida em todo o território mineiro, e em Salinas não foi diferente.
Atualmente, existem mais de 50 marcas de cachaça produzidas no município. A produção já ultrapassa cinco milhões de litros por safra (anual). Tornou-se na importante região produtora de cachaça artesanal de Minas Gerais e do Brasil. Em 2006, foi responsável por 45,87% de toda a arrecadação de ICMS, imposto de circulação de mercadorias e serviços de competência estadual, em todo o território mineiro. O processo de diversificação da economia brasileira ao longo nas últimas décadas vem forjando e incrementando atividades econômicas de produtos típicos da cultura do Brasil no mercado com forte impacto nas economias locais. Salinas encontrou no agronegócio da cachaça uma atividade econômica que vem mudando o perfil de toda a sua economia, contribuindo para o seu desenvolvimento sócio-econômico.
Reconhecendo a cachaça como importante atividade econômica e cultural, o prefeito de Salinas, José Antônio Prates, por meio do Decreto Municipal nº. 3.728/2006, reconheceu a marca Havana, ícone das marcas produzidas no município, como Patrimônio Cultural Imaterial de Salinas, em face de sua história, qualidade e notoriedade no mercado brasileiro e no exterior. Por meio do decreto, fato inédito no Brasil, o poder executivo municipal reconheceu o feito espetacular do produtor Anísio Santiago, empresário rural que conseguiu dar credibilidade e alto conceito de qualidade em todo o território nacional e no exterior da mais importante e genuína bebida brasileira: a cachaça.
Anísio Santiago foi empresário local que conquistou o mundo não por altas cifras em faturamento e sim pela excelência de qualidade de um produto que foi e continua sendo concebido por método de produção ainda não decifrado pelos produtores de Salinas e de outras regiões de Minas Gerais e do Brasil. O segredo é guardado pelos filhos que vem mantendo o processo de produção pelo mesmo método de origem. Anísio Santiago ultrapassou a barreira de empresário rural norte-mineiro que deu certo. Mais que isso, se tornou no símbolo de bebida que faz parte da história brasileira desde o século XVI, na década de 1530, quando o português Martin Afonso de Souza construiu engenhos na Capitania de São Vicente para a produção de açúcar e cachaça.
A Fazenda Havana, onde é produzida a bebida, se tornou em espécie de reduto sagrado do universo da cachaça brasileira ao longo das últimas décadas. O jornalista paulista Sidnei Maschio afirma que “Em vários lugares ao redor do mundo, as visitas exigem mesmo um ritual específico, coerente com a sacralidade que eles encerram. A Fazenda Havana está nessa lista. A propriedade poderia ser comparada a um templo, pelo papel na recuperação e na divulgação das melhores qualidades da bebida genuinamente brasileira. O universo da cachaça tem duas histórias distintas, uma antes e outra depois da Havana”.
Anísio Santiago foi homem que fez história no seu tempo com a sua lendária Havana. O depoimento de degustadores e especialistas ratificam a aura criada em torno do mítico produtor. Vejamos alguns depoimentos:
“Historicamente, Anísio Santiago trouxe para Salinas, fama e prestígio através da Havana. Soube valorizar a qualidade e agregar valor ao produto em mais de seis décadas de produção.” (JOSÉ ANTÔNIO PRATES, prefeito de Salinas).
“A fama da Havana atraiu para Salinas a atenção do Brasil e do mundo. A capital da cachaça tem o dever de reconhecer o seu maior benfeitor.” (ISRAEL PINHEIRO, político, filho do ex-governador Israel Pinheiro e produtor da Cachaça Cubana em Salinas).
“Anísio Santiago escreveu uma grande história e se tornou uma lenda. Mas há muito mais por trás da saga da produção da cachaça Havana – Anísio Santiago. Para mim uma garrafa de Havana guarda muito mais que uma bebida rara, ela preserva história, memórias e lembranças. Na Fazenda Havana não é produzida apenas uma cachaça. É destilado um sonho, a realização e a perpetuação de um sonho muito antigo”. (JANE SALDANHA, jornalista e repórter do documentário Cachaça de Minas – Programa Planeta Minas, Rede Minas).
“Anísio Santiago é uma lenda para nós. Do reconhecimento efetivo da Havana soube manter espírito investigativo e inovador na produção de cachaça, não se deixando deslumbrar pelo lucro que poderia ter.” (JOSÉ BONIFÁCIO DOS SANTOS, presidente da Confraria Clube da Cachaça de Brasília – DF).
“Se cachaça fosse carro, a Havana seria uma Ferrari.” (MILTON LIMA, fundador do site cachaças.com).
“Pesquisar sobre a cachaça de Salinas, nos últimos cinqüenta anos, forçosamente incluirá a pesquisa da marca Havana. Discorrer sobre essa marca, cuja trajetória é assentada na simplicidade e no capricho quase obsessivo de seu proprietário em manter, ao longo de várias décadas, um elevado padrão de qualidade, invariavelmente requer que se teçam comentários sobre quem a idealizou, cuidou e a construiu.” (ELIAS RODRIGUES DE OLIVEIRA, mestre em Administração Rural).
“Ainda não acostumei com a ausência de tio Anísio Santiago. Tive o privilégio de conviver com ele na Fazenda Havana por muitos anos quando jovem. Tudo que sei sobre cachaça aprendi com ele. Com a Havana, ele projetou a cachaça de Salinas no Brasil.” (NOÉ SANTIAGO, sobrinho de Anísio Santiago e produtor da Cachaça Canarinha em Salinas).
“Anísio Santiago ia contra as teorias de marketing. Imagine um político ou um vendedor de bugigangas rejeitar aparecer na Rede Globo? Ele não ia atrás de ninguém, as pessoas o procuravam como em romaria, tinha uma personalidade imantada. Inverteu a lógica vulgar e fez um marketing sólido, mais sólido que a nossa moeda. Apesar de ser proibido cunhar dinheiro, que é monopólio do estado, cunhou a Havana, pagando com ela seus empregados e suas compras. Anísio Santiago conseguiu ser uma lenda em vida, mesmo em cidade do interior onde os comentários são quase sempre negativos. ‘Aquele é o Anísio da Havana’, diziam orgulhosos os da terra aos amigos de fora, quando Anísio passava. A marca que criou cresceu e virou fetiche, invertendo a lógica criador criatura, pois a Havana é que era dele, sua subordinada”. (APOLO HERINGER LISBOA, escritor, médico e professor de medicina da UFMG).
“Os filhos e netos de Anísio Santiago estão conscientes da responsabilidade de manter a tradição e o padrão de qualidade adquirido em décadas de produção.” (OSVALDO MENDES SANTIAGO, filho de Anísio Santiago e atual sucessor na produção da Cachaça Havana-Anísio Santiago).
Anísio Santiago faleceu em 22 de dezembro de 2002, aos 91 anos. Em vida foi uma lenda. Transformou-se no maior ícone da história da cachaça brasileira. É impossível falar ou escrever sobre cachaça sem tecer comentário ao seu nome e ao seu feito. Mesmo após a sua morte em 2002, ainda desperta curiosidade em muitas pessoas. Ainda muito se fala e se escreve a seu respeito e do legado que deixou. Deixou grande lição de vida e demonstrou que é possível crescer e construir uma vida respeitável e obter a admiração de todos. Sempre permaneceu fiel aos seus ideais e princípios que acreditou serem verdadeiros.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SANTIAGO, Roberto Carlos Morais. O Mito da Cachaça Havana-Anísio Santiago. Belo Horizonte: Cuatiara, 2006, 292 páginas.
fonte: retirado do blog: marketingnacozinha

Cimples Ócio - culinária brasileira e produtos da terra: Legumes e hortaliças - dicas e diferenças

http://www.posto7.com.br/hortalicas.htm"

Legumes e hortaliças - dicas e diferenças

Ontem exagerei na dose quanto a cervejinha - hoje pela manha estava eu preocupado com meu mal estar, com a escola da meninas e minha alimentação - para melhorar tudo isto fui visualizar as indicações da minha nutrologa que estão penduradas na minha geladeira:
1. comer legumes cozidos no minimo 1x por dia;
2. comer verduras cruas no minimo 2x por dia;
E aproveitando que estava buscando uma foto de espinafre para uma postagem anterior acabei localizando este site que explica a diferença entre hortaliças e verduras, além de listar algumas (A a Z) e auxilia também a utilizarmos uma infinidade de especies no nosso dii a dia. Vejam um trecho e o endereço:
O QUE SÃO HORTALIÇAS?

São assim genericamente denominadas as verduras, os tubérculos, as raízes e as leguminosas, isto é, aqueles que são cultivados em hortas.


QUAL É A SUA IMPORTÂNCIA NA ALIMENTAÇÃO?
Devido à composição variada de cada grupo, contendo proteínas, aminoácidos, ácidos graxos, gordura, carboidratos, vitaminas, sais minerais e água, enfim, tudo que o nosso organismo precisa para viver bem, daí o grande número de pessoas que, através do tempo, tem se alimentado, exclusivamente de vegetais – são os chamados vegetarianos, como já vimos anteriormente.


QUAL A DIFERENÇA ENTRE VERDURAS E LEGUMES?
VERDURAS : São as hortaliças verdes, folhudas;
LEGUMES : São as demais: cenoura, rabanete, nabo, cebola, etc.

http://www.posto7.com.br/hortalicas.htm

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mercados e feiras - parte I




Ontem (03/02/10) almocei com minhas duas filhas (11 e 13 anos) no Jacobina aqui em Curitiba - coisa de 10 a 12 mi reis por pessoa + 10%. Nada barato, não - só impressão! Mas sempre que saimos acabamos lembrando da opção Mercado Municipal - elas adoram o filé a parmegiana do mister Dea. Elas não gostam muito, mas eu adoro dar umas voltas pelo mercado para curtir os diversos cheiros e personagens do local e dando um olhadinha agora a noite no site rainhas do lar - e ja cansado de separar papel velho para minha biblioteca de recorte de jornal, resolvi postar alguma coisa sobre feiras e mercados públicos - veja as materias selecionadas:

Peixes / frutos do mar:

- Paraná (estive no final de ano com o Tantinho da Mangueira no mercado de Matinhos) :


- Pará - Mercado Ver o Peso em Belém:
Amazonas - Mercado de peixe de Manaus